Então o meu caríssimo mestre Djalma mandou um torpedo me convidando para ir no CCBB-SP assistir com ele um dos filmes da mostra dedicada ao extraordinário mestre do melodrama Douglas Sirk. E como não foi previamente marcado, e combinado, deu certo. Palavras ao vento é um filme de excessos, na intensidade dos sentimentos, da atuação, de diálagos rascantes, das cores primárias brilhantes, da trilha sonora que irrompe e estarrece. Ricos deprimidos, promíscuos, alcóolatras, servos fiéis, mulheres abnegadas, paixões recolhidas, desejo reprimido, invejas colossais. Precisos e hiperbólicos movimentos de câmera, que invadem e perscrutam segredos. Pai do cinema de excessos, coloridos e diálogos cortantes de Almodóvar, de Fassbinder, David Lynch e Haynes. Matriz.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
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